Conforme o combinado, nessa semana não haverá história em quadrinhos, e sim uma estória sem quadrinhos.
Não me parece muito adequado criar um diário e contar meu dia-a-dia sem antes falar um pouco sobre meu passado; farei portanto um pequeno resumo.
Sou filho único do que se pode chamar de "pais clássicos". Meu velho é do tipo que assiste a um jogo de futebol na TV gritando dicas aos jogadores (e tenho a sincera impressão que ele espera ser ouvido), enquanto minha mãe crê que tudo na vida pode ser resolvido com um bom estrogonofe com batatas fritas, e rabanadas para sobremesa.
Creio que me classifico como "negação no futebol". Lembro até hoje do meu primeiro gol (e um dos únicos!): a bola vinha alta em minha direção, não pensei duas vezes - já assistira a comerciais de chuteiras demais para hesitar numa oportunidade dessas - joguei meu corpo para trás e deu uma "bicicleta", marcando um golaço e surpreendendo a todos... pena que fora contra.
Tive um ginásio agitado, frequentemente indo parar na direção por coisas bobas. Até hoje desconfio que o principal motivo para isso não era meu mau comportamento (sempre estive entre os mais quietos), e sim a preferência da diretora por garotos MUITO mais novos que ela (prometo contar essa estória um outro dia).
Não tenho sorte no amor, muito menos no jogo. Não que eu seja um completo fracasso com o sexo feminino, apenas não consigo um relacionamento sério.
Atualmente faço faculdade de flauta, para o desespero dos meus pais, que sempre sonharam em ter um filho médico ou advogado (disse que eles eram clássicos).
Paro por aqui (mesmo porque o jogo do Brasil está quase começando...). Outro dia explico cada detalhe desses com mais calma. Até a vista (lembrando que a próxima semana será em quadrinhos novamente).
obs: não esqueçam de me adicionar no orkut.
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enviado por César as 23:28

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